quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Diário de Bordo



Hoje, nenhuma palavra seria suficiente. É só esta música mesmo...
Aprendamos, pois, com ela...com Beatriz...

Beatriz

(Edu Lobo/Chico Buarque)

"Olha
Será que ela é moça
Será que ela é triste
Será que é o contrário
Será que é pintura
O rosto da atriz

Se ela dança no sétimo céu
Se ela acredita que é outro país
E se ela só decora o seu papel
E se eu pudesse entrar na sua vida

Olha
Será que ela é de louça
Será que é de éter
Será que é loucura
Será que é cenário
A casa da atriz
Se ela mora num arranha-céu
E se as paredes são feitas de giz
E se ela chora num quarto de hotel
E se eu pudesse entrar na sua vida

Sim, me leva pra sempre, Beatriz
Me ensina a não andar com os pés no chão
Para sempre é sempre por um triz
Aí, diz quantos desastres tem na minha mão
Diz se é perigoso a gente ser feliz

Olha
Será que é uma estrela
Será que é mentira
Será que é comédia
Será que é divina
A vida da atriz
Se ela um dia despencar do céu
E se os pagantes exigirem bis
E se o arcanjo passar o chapéu
E se eu pudesse entrar na sua vida"

http://www.youtube.com/watch?v=ijslD3bfsbk

domingo, 14 de dezembro de 2008

O Pato


Afff... esses "post" de Diogo estão muito chatos. A rotina do cara é livro-preocupação-biblioteca...(não nessa mesma ordem, diga-se). Nunca mais me levou para passear... viajar entao... Ohhh meu Deus!! (só se for na maionese...). Não vejo a hora de conhecer a europa. Tô achando que vou fazer isso sem ele mesmo...Ele que se vire depois para me achar...

A foto aí ao lado é do quarto de cama dele...resolvi colocar ela para ver se vocês incentivam ele a arrumá-la...

Está lançada a campanha: "ARRUMA A CAMA, DIOGO !!!"

Fui !!

Ps.: Um Beijo para Paty, Márcio e Léo !! (estes sim, se preocupam comigo !!! Diogo, não !!!)

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Diário de Bordo














(falta) Inspiração


O longo intervalo entre uma postagem e outra tem dois significados.

Primeiro, estou numa grande correria aqui com trabalhos a serem entregues nos meses de dezembro e janeiro. Segundo, falta de inspiração. E é neste segundo motivo que me prendo agora.

Pegando carona num recente conselho de Pe. Irala, um amigo de Salvador, vou ao dicionário e verifico: “Inspirar: 1-introduzir ar nos pulmões; 2- exercer ou receber influência sobrenatural ou divina; 3-estimular, com sua beleza, seu amor, encanto, inteligência, virtudes etc., a capacidade criativa de alguém, dando-lhe ânimo e vontade de trabalhar, de criar; 4-exercer ou sofrer influência animadora, vivificadora; entusiasmar(-se), arrebatar(-se); 5- fornecer ou receber estímulo, idéia, sugestão; 6-influenciar ou ser influenciado; modelar(-se);7-infundir sentimentos ou pensamentos; sugerir, incutir, bafejar”

São tantos os significados; São tantas possibilidades,mas, às vezes, falta algo que indique como se inspirar. Uma ponte que ligue um estágio de “não-inspiração” a um estágio de “inspiração”. E, ressalto quando me refiro a palavra “inspiração”, a trato em todas as acepções que acima transcrevi.

Por vezes não se consegue respirar, pois o ar não percorre o caminho do corpo todo como deveria; Falta a (re)ligação com o divido, o Deus-comigo já não é tão presente quanto deveria ser; Não se vê beleza ao redor e nada comove para criar algo novo; É difícil se entusiasmar com alguma, pois tudo lhe é comum, e, por isso, se fecha as idéias e estímulo do outro (idéias simples, caminhos simples...realmente, a felicidade cada vez mais vista na simplicidade).

É verdade... estive sem inspiração esses dias...

Ao tempo que escrevo, penso no que me fez e me faz recuperar esta...como posso dizer... “inspiração”. Então, não vejo fórmulas mágicas. Mas, sim, vejo rostos de conhecidos, e de desconhecidos que se tornaram conhecidos; sobretudo, vejo um sorriso (aliás, “O” sorriso); Ouço sons de vozes perto e longe... de muitos sotaques e intensidade; Ouço melodias já criadas, e ainda por criar (um Novo Dia em forma de música, sempre); Leio para sedimentar posições (sim, é chegado o momento!!).

Em tempos de falta de inspirações, sou grato àqueles que me ajudaram a, aos poucos, iniciar a pintura de um quadro melhor: a Saudade de Azul; a Tristeza de Verde; e a Certeza de Branco.

Não me arrependo de nada! Porque é “caminhando que se caminha”, e é com os pés no chão e cabeça erguida que se “Inspira”.

sábado, 15 de novembro de 2008

Diário de Bordo


“In vino Veritas”…

Contudo, não é pelo vinho que tomei há pouco que me atrevo a desafiar, mais uma vez o papel (ou seria o meu laptop ?), para escrever algo. É sobre o sentimento de PRESENÇA que quero partilhar com vocês. E tal como o vinho, ela é verdadeira!

Sob um dos seus ângulos, estar longe significa interromper barreiras físicas. Significa dar cabo de uma situação de pertença física do outro.

É quando tomamos contato com os mais possessivos sentimentos humanos: aqueles que dizem a alto e bom som: “É meu!”. No entanto, ficar longe subentende que o outro responde a esta exclamação desta forma: “Mas eu vou...”.

Acredito que aí reside o nó de um dos nossos problemas. Não temos controle sobre a vida do outro. De fato, a vida dele não nos pertence. E, por isso, muitas vezes o sentimento de pertença física dá lugar, a uma frustração imensa (“Ele(a) não gosta mais de mim...”). Isto porque, insistimos na velha fórmula de que o mundo deve girar ao nosso redor, e que devemos ter controle ao máximo das situações (e poderia dizer também, pessoas) que passam aos nossos olhos.

Por sua vez, estar perto é muito mais do que simplesmente pertencer fisicamente. É estar Presente.

E, nesta ideia de presença, ela não necessita da proximidade física.

Algo que vem do coração (e, também poderia dizer, do centro de nossas emoções), transcende a carne e se esvai pelo ar, para então chegar ao coração do outro, sem que importe este estar perto ou longe fisicamente. É o mais puro exemplo do que é ser sublime em nossas relações pessoais.

Por uma música que lembra algo ou alguém; um sorriso numa fotografia; por uma oração; ou através de uma contemplação ao ambiente, acredito que podemos nos conectar ao outro e curtir a sua presença mesmo estando a quilômetros de distância.

Presença sem Pertença Física, repita-se.

Por ser tão sublime, é difícil de ser decodificada em palavras a Presença que sinto dos que tenho muito carinho. Embora não pertença fisicamente ao ambiente que muitos estão nesse momento, sinto-me, inexplicavelmente, Presente.

O que é muito bom! Porque esse exercício que faço, diariamente, de deixar de Pertencer Fisicamente (e também de querer Ter Fisicamente) a pessoas que sempre tive por perto, dá lugar, gradativamente, a uma Presença enorme e sólida. E, esta sim, é muito mais importante para mim.

Muito boa esta experiência! O que - é bacana também dizer - não me impede de estar Presente aqui... Vivenciando cada segundo dessa minha jornada, e até pertencendo fisicamente a este ambiente que ainda não foi desvendado.

Termino com a excelente música de Zé Kéti e Hortêncio Rocha, lindamente cantada, inicialmente, por Nara Leão, e regravada pela, não menos linda, Fernanda Takai: “Diz que fui por aí”.

Diz que fui por aí

Se alguém perguntar por mim
Diz que fui por aí
Levando um violão debaixo do braço
Em qualquer esquina, eu paro
Em qualquer botequim, eu entro
E se houver motivo é mais um samba que eu faço
Se quiseres saber se eu volto diga que sim
Mas só depois que a saudade se afastar de mim...
Eu tenho um violão para me acompanhar
Tenho muitos amigos, eu sou popular
Eu tenho a madrugada como companheira
A saudade me dói no meu peito me rói
Eu estou na cidade eu estou na favela
Eu estou por aí sempre pensando nela
Pensando nela... Pensando...

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

O Pato


Este sou Eu,mostrando as aves do Porto (nenhuma me deu mole... gRRRRR)

Ta difícil viu?! Diogo só quer saber de Estudar; as "Tugas" não me dão bola (e olha que até já chamei algumas para tomar um café na margem do Mondego); tá um frio da zorra em Coimbra; putz... assim não dá !!

A gente se vê...

domingo, 2 de novembro de 2008

Diário de Bordo


No último Fim de Semana estive em Porto. Uma cidade encantadora e um vinho ímpar.
Acima, segue uma foto retirada da margem do Rio Douro, que faz divisa da cidade do Porto com Vila Nova de Gaia. Alias, vocês sabiam que o vinho do Porto não é "do Porto", mas, sim, de "Vila Nova de Gaia"? rsrsrs

É que as caves onde ficam armazenados os vinhos "do porto", em verdade, se localizam em Gaia. Bem, mais uma informaçao para a inútil série "Cultura de Sovaco!".

Outra coisa que me chamou a atençao em Porto foi a Igreja de São Francisco. Tal como a igreja que existe em Salvador, é repleta de ouro, o que é uma contradição com as idéias (ops...boto o acento ou não? rsrsrs) da pobreza franciscana. Bem, conversando com minha amiga Renata de Salvador, pude entender um pouco os motivos que levaram a se ter tanto ouro em um templo. Entretanto, ficou comigo a reflexão de que é preciso enxergar Deus além do luxo que esses templos têm.

Aliás, penso eu, essa re-ligação com o Divino precisa ser bastante simples. Sem ostentações e muitos penduricalhos.

Contradizendo tudo o que eu disse acima, não posso deixar de dizer que fiquei um bom tempo da minha visita embasbacado com uma obra na Igreja de São Francisco. É a "Árvore de Jessé", provavelmente talhada por Felipe da Silva e António Gomes, em 1721. Veja ela aqui, e leia sobre ela aqui.

Uma escultura linda e imensa, que, além de toda a simbologia que nela há, traz uma riqueza de detalhes nas expressões de cada personagem que, de fato, foram talhados e pintados a ouro.

Enfim, muito boa a visita!
Quem for ao Porto, não deixe de conhecer.

Até a próxima!

Ps.: O Pato Tinho mandou lembranças. Ele está bem, ainda com ressaca, porque tomou, lá no Porto, da "água que passarinho não bebe, que tubarão não nada". Mas, está tudo bem com ele já.

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Diário de Bordo


É período de recepção aos caloiros aqui em Portugal. Em todas as regiões do país, se festeja a chegadas dos “bichos”, como, geralmente são chamados eles. Cada universidade tem sua forma particular de recepção, mas creio que a grande maioria opta por fazer algo nos moldes tradicionais, ou seja, cada caloiro é enfeitado por latas e todos eles, cada um de acordo com seu curso, segue em cortejo ela cidade entoando cânticos e hinos próprios. Enfim, é uma esculhambação só. Neste fim de semana, estive em Porto,e, no domingo, houve a recepção dos caloiros das universidades daquela cidade.

Aqui em Coimbra, este período é muito importante. Dá-se o nome de “Latada” para o conjunto de festas que marcam a recepçao dos “bichinhos”. Tudo se inicia com a tradicional Serenata e nos dias que seguem existe uma festa com bandas “da moda”, regadas a muito alcool.

No dia da Serenata, cada curso se reune particularmente e faz o seu jantar. Após o jantar, todos vão a um local dentro da Universidade (muda-se o local anualmente) e lá há uma apresentaçao de algumas Tunas Acadêmicas da Universidade. Clique aqui e veja um video excelente que mostra como é uma serenata.

Apesar de não ter ficado até o final (sim, as músicas são muuuuuuuuito melancólicas) achei bastante interessante a cultura acadêmica. A cidade desde a tarde estava repleta de gente com seus trajes acadêmicos, revelando um clima muito bom.

E sobre esse traje, cabe aqui uma explicaçãozinha que obtive com meu companheiro de casa Luiz (vulgo Leitão) . Em verdade, o traje acadêmico da Universidade era utilizado como uniforme para a universidade. Atualmente, não existe mais a necessidade de se usar tal traje nas aulas, mas alguns alunos ainda os usa diariamente. É comum, porém, que a maioria dos estudantes os tenha em casa, mas só use em ocasioes especiais, como, por exemplo, a Serenata que lhes falei acima, e a Queima das fitas (que marca o fim do ano letivo).Este traje é apenas um aspecto da “Praxe Academica” da Universidade.

Como vocês já devem ter percebido, Coimbra é uma Universidade bastante cultivadora dessas tradições, e existe um código da “Praxe Acadêmica” que enumera como os estudantes devem se comportar, se vestir, enfim..um monte de coisa. De forma sintética, essa Praxe nada mais é do que um Código de ética elaborado pelos estudantes veteranos de Coimbra.

Felizmente (ou infelizmente?), se percebe que essa praxe vem, gradativamente, perdendo força, seja por questões de mudança de cultura do mundo acadêmico, seja porque ela, ao longo do tempo, criou alguns atritos entre estudantes por ocasião de trotes violentos, o que levou a direção da universidade intervir em certos momentos proibindo algumas praxes.

Enfim, coisas de Coimbra...


Ps.: Aproveito para divulgar também o meu album de viagem:

http://picasaweb.google.com.br/diogoacg ou se preferir, clique aqui

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

O Pato


Bem...cheguei! Aqui estou eu... estava com muita preguiça para ir às aulas, mas Diogo, meu companheiro de viagem, me convenceu a ir. E para nao perder a viagem (e provar que vim mesmo para Coimbra !!!) tirei uma foto nada tradicional no pátio da Faculdade de Direito. Certamente, Diogo irá escrever mais sobre a faculdade e tudo que há nesse pátio. Digo isto porque soube que ele anda lendo muito sobre a história da Universidade de Coimbra... n sei para quê...mas cada um com sua mania... rsrsrsrs. Enquanto ele não resolve postar nada aqui, vou arrumando minhas malas para ir ao Porto amanhã. Ah, Diogo vai também! Espero que ele pague para mim uma taça de um bom vinho do Porto.

Até breve !!!

terça-feira, 21 de outubro de 2008

O Pato


Este é o Pato Tinho, uma grande lembrança dos meus amigos Paty, Marcio e Léo de Salvador/Ba. Devo lhes dizer que o Pato Tinho me acompanhará pelas viagens que fizer aqui pela Zoropa... Esta foto eu tirei ainda em Salvador quando o Pato estava arrumando as suas malas.

Vida de Pato é difícil...

Atualmente, ele está se adaptando ao clima de Coimbra e anda de mau humor. Por isso, não quis sair de casa nem tirar fotos ainda. Mas creio que, em breve, ele me fará companhia nas aulas, e, assim, poderei tirar fotos dele na faculdade.

É esperar para ver...

Diário de Bordo


UFA , cheguei!!!
Olá meus queridos, como estão??
Por aqui em Coimbra as coisas estão se ajeitando. Já saí da pensão que fiquei temporariamente e estou num quarto bem pertinho da faculdade. Foi difícil consegui-lo em razão de já terem começado as aulas da graduação da universidade, mas estou aqui! E é isto o que importa!
A universidade é linda. Uns chamam de velha e acabada, outros preferem dizer “perfeita”...enfim, fico com o adjetivo linda e deixo para vocês tirarem suas respectivas conclusões ao tempo em que eu for enviando algumas fotos.
As primeiras impressões são as melhores:
A cidade é bem agradável. Toda pequenininha...toda “velhinha” (rsrsrsrs)... toda cheia de estudantes do mundo inteiro... Não está fazendo muuuuuuuito frio, mas, pela noite, ao se falar, já sai da boca aquelas fumacinhas típicas.
A universidade, como disse, é linda. Mas, esquecendo um pouco toda a beleza artística dela, pude perceber que o curso será bastante interessante, seja do ponto de vista acadêmico, seja do ponto de vista pessoal. Em pouco tempo, tive contato com pessoas as mais diversas, e que trazem consigo idéias do Direito (e da vida, por óbvio) diferentes da minha. Acredito que será um período ímpar este.
Enfim, por enquanto é só isto o que lhes consigo transmitir. Não por egoísmo, mas é porque são tantas as impressões que é humanamente impossível transcrevê-las em um simples e-mail. (Se fosse possível, tenho medo do tamanho que essa cartinha-virtual teria...rsrsrsrrs. E, aqui, faço logo o convite para acompanharem algumas impressões que terei ao longo dessa viagem no meu blog “palavrasenfim.blogspot.com”).
Entretanto, não poderia jamais de deixar de agradecer a todos aqueles que torceram para que desse tudo certo. E, do fundo do meu coração, gostaria de agradecer a cada um que, ao seu modo, me ajudou. Foram tantas as lembrancinhas, cartas, os telefonemas, as festas, as energias positivas enviadas, as orações que, até agora, me pergunto se sou realmente merecedor disso tudo. Mas, ao mesmo tempo em que me questiono ,agradeço com todo o meu coração por tudo isso, e me prendo a todo esse incentivo para poder prosseguir e ir em frente.
Deixo aqui também os meus contatos para matarmos a saudade, receber visitas, ligações, poder ajudar de alguma forma, etc.

Orkut: Diogo Guanabara
MSN: digoacg@hotmail.com
Skype: diogo.guanabara
Celular: 00 XX 351 9171 22211
Endereço: Rua Eça de Queiroz, n. 25, 3000-147, Coimbra, Portugal

Um grande beijo !!!!
Diogo

sábado, 18 de outubro de 2008

Palavras em Versos


Partir.

Partir é Andar.

Repartir.

Repartir é Dar.

Repetir...

Repetir e Mudar.


Seguir.

Seguir é Aprofundar.

Conseguir.

Conseguir é Ensinar.

Prosseguir...

Prosseguir e Esperançar.


Ter.

Ter é Voar.

Reter.

Reter é Estar.

Conter...

Conter e Compartilhar.


Tão imensos são eles. Os verbos falam pouco. Agem mais. Gosto deles porque criam. São criativos neles mesmos. E o são desde o início. Aliás, eles foram o início porque estavam voltados para algo maior. Daí podermos bailar com eles. Num balé de complementações, conseguimos juntar uns com os outros e criar. Ter...conTer; Seguir...proSeguir; Partir...rePartir.


Tão fortes são eles, porque nada foi feito com a sua ausência. E tudo é cinza sem eles. Não tem cor e fica nulo. O vazio que nada produz, senão a angustia de nada ter. Mas, eis que estão ali. Porque brilham mesmo no cinza. E criam, porque são da luz. Nada é feito sem a sua presença.


Muito prazer, meu verbo é Ser!