sábado, 11 de abril de 2009

Diário de Bordo


Período de entrega e apresentação de trabalhos. A vivência, agora, é puramente intectual. (quanto pedantismo, meu Deus...rsrsrrs)

É óbvio que dou umas "fugidinhas" de vez em quando: vejo uns filmezinhos que andei baixando; ouço umas músicas; toco violão; enfim, respiro... Entretanto, dou mais importância, agora, aos papers que tenho de apresentar nos dias 22 e 28 de abril.

Um, fala de "Democracia Interna nos Partidos Políticos portugueses" a partir da análise do acórdão n. 185/03 do Tribunal Constitucional de Portugal. O outro falará do caso "Massachusetts Vs. Environmental Protection Agency (EPA)", julgado pela Suprema Corte norte-americana, e dará o enfoque na decisão do tribunal de obrigar a EPA a fiscalizar e regular as emissões de dióxido de carbono nos EUA.

Não estou nem um pouco afim de escrever sobre esses casos aqui e agora. rsrsrs. Mas, adianto que estou muito empolgado com esses trabalhos...

Muito trabalho pela frente!

Até a próxima!!

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Diário de Bordo


O som é calmo e ajuda. Há tempos deixei esse blog de lado. Agora, me sinto mais a vontade a retomar a ideia dessa catarse de palavras que, algumas vezes, transcrevo aqui: registrar o meu percurso ao longo do período do meu mestrado. Em verdade, as vivências do mestrado em Portugal servem de “norte” para contar outras experiências que a ele são e serão contemporâneas. Não dá para escrever tudo. Nem se deve escrever... Além de ser excessivamente reducionista, querer colocar tudo que vivo em “post`s” é, no mínimo, chato. Sou (somos, nós) maiores do que os textos e contos que escrevemos.

Os quase 3 meses que me separaram do “Diário de Bordo” anterior foram muito intensos. Impossível para mim querer escrever sobre isso. E não falo nem escrever aqui no blog... Cada experiência que vivi nesse período, queria escrever, registrar, fazer poesia, música... Assim, para mim mesmo. Sem nenhum interesse em publicar ou publicizar nada. Enfim, “recortar” em forma de algo “palpável” aqueles sentimentos que eram só meus. De fato, não deu...

Aos poucos vou entendendo esses “brancos”. Tenho que, cada vez mais, acalmar o coração e simplesmente viver o momento. A dor, o medo, a ansiedade, a novidade, a alegria, o beijo, o “frio-na-barriga”, a saudade, nem sempre precisam ser, imediatamente, expostas em forma de registro facilmente alcançável pelos nossos sentidos mais óbvios ; nem sempre precisam ser, imediatamente, “transcritas” (falo de uma poesia,uma música, uma palavra...). Tem de ser vividas e saboreadas.

Um aparte: É necessário expor o que sentimos! É necessário compartilhar a dor, a alegria, o medo, a insegurança com os outros. Não é disso que falo. Falo, aqui, da nossa imensa capacidade em transformar o que sentimos em arte. É sobre capacidade deixar visível o invisível, que me refiro. E isso me faltou nesse período.

Espero que o dia de hoje marque o reencontro de dois velhos amigos: Eu, comigo mesmo.

Muito prazer, sou Diogo Guanabara, e gostaria de convidar você a acompanhar um pouco esta minha jornada.

Até a próxima!